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Nova Ordem Mundial, matriz anticristã, sacrifício dos inocentes. Renovatio 21 entrevista o Arcebisbo Carlo Maria Viganò

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O Monsenhor Carlo Maria Viganò concedeu ao fundador de Renovatio 21, Roberto Dal Bosco, esta entrevista exclusiva. Vossa Excelência respondeu às perguntas com a habitual generosidade e precisão. Como se sabe, nos últimos dias os ataques públicos a Monsenhor Viganò intensificaram-se.  Pedimos a todos os nossos leitores para que rezem pelo Arcebispo: ele é uma claríssima, fundamental voz de razão em meio à tempestade que estamos atravessando.

 

 

 

Houve um tempo no qual os temas dos quais fala Vossa Excelência – como, por exemplo, o advento de uma Nova Ordem Mundial de matriz anticristã – eram debatidos ao interno dos muros do Vaticano?

 

Uma sociedade que não se protege contra aqueles que a ameaçam está destinada à extinção, assim como um corpo que não se defende de uma doença é atacado e morre. Por esse motivo a Igreja Católica sempre preocupou-se seja em extirpar as ameaças internas seja em prevenir e combater aquelas externas. Por outro lado, nenhum bom governante colocaria em perigo os próprios cidadãos sabendo que existe um poder oculto que projeta um golpe de estado ou que busca infiltrar espiões.

 

A Nova Ordem Mundial é uma ameaça gravíssima tanto ao estado quanto à Igreja, porque ambos são inimigos que devem ser abatidos, com vistas à instauração de uma República Universal e de uma Igreja da Humanidade, ambas de matriz anticristã.

A Nova Ordem Mundial é uma ameaça gravíssima tanto ao estado quanto à Igreja, porque ambos são inimigos que devem ser abatidos, com vistas à instauração de uma República Universal e de uma Igreja da Humanidade, ambas de matriz anticristã: a República Universal é a negação da Realeza social de Nosso Senhor e do próprio pacto social; a Igreja da Humanidade é a negação da necessidade de Redenção e da unicidade da verdadeira Religião.

 

Já há mais de um século que a Maçonaria combate uma batalha contra o Estado e contra a Igreja, e até o momento em que os poderes civil e eclesiástico mantiveram-se fiéis às suas missões – ou seja, aquele garantir paz, ordem e prosperidade aos cidadãos, este a unidade na Fé e salvação eterna da almas – adotaram todas as medidas para impedir que essa seita alcançasse o seu objetivo. Mas no decorrer desses três séculos, grande parte dos Estados renderam-se e aceitaram os princípios maçônicos nas próprias constituições, enquanto a Igreja resistiu até 1962, quando esses princípios, até então condenados, foram institucionalizados também por seus Pastores.

 

É impossível não perceber nessa rendição incondicionada ao inimigo uma verdadeira traição, tanto por parte das autoridades civis quanto por aquela eclesiástica. Ecumenismo e colegialidade são a prova desse câncer no corpo eclesial, que pressagiam a «igreja da Humanidade» sugerida nas Constituições da Framaçonaria pelo menos desde de 1864. (1)

 

 

Existe ainda alguma parcela do corpo eclesial que conserva essa visão?

 

Existe um pusillus grex que combate para defender o reduto dos ataques internos e externos: a sua exiguidade numérica, aos olhos de Deus, demonstra inequivocavelmente que a vitória é possível somente com a potente intervenção do Senhor.

 

Quem, de má-fé, minimiza a ameaça representada pela maçonaria e, ao contrário, encoraja uma colaboração com os seus ideais revolucionários se revela um inimigo da Igreja e cúmplice da elite globalista. E não se trata somente de não beligerância com um potente inimigo, mas de uma verdadeira desertação da Hierarquia, unida à cumplicidade mais abjeta e à traição de Deus e dos fiéis.

Quem, de boa fé, acreditava que a Maçonaria não representasse uma ameaça à sociedade e uma inimiga jurada da Igreja hoje é capaz de compreender que foi enganado. Mas essa ciência, ainda que tardia, deve traduzir-se em uma ação concreta: os Padres devem resguardar os seus rebanhos, denunciar os planos da seita, exercer uma obra de formação e exercitar o próprio papel de defensores da Igreja.

 

Por esse motivo julgo positivamente as palavras pronunciadas pelo Presidente da Conferência Episcopal Americana, Monsenhor Gomez, a respeito da «elite globalista anticristã» (2).  Espero que as repita durante o plenário da Conferência episcopal americana reunida próprio nestes dias em Baltimore: às palavras devem seguir os fatos, porque estar ciente de que o rebanho está sendo ameaçado por lobos e não trancar o estábulo e afastar as bestas ferozes seria ainda mais grave.

 

Vice-versa quem, de má-fé, minimiza a ameaça representada pela maçonaria e, ao contrário, encoraja uma colaboração com os seus ideais revolucionários se revela um inimigo da Igreja e cúmplice da elite globalista. E não se trata somente de não beligerância com um potente inimigo, mas de uma verdadeira desertação da Hierarquia, unida à cumplicidade mais abjeta e à traição de Deus e dos fiéis. Assistir a Bergoglio recebendo no Vaticano os expoentes do Council for Inclusive Capitalism e sendo nomeado «guia moral» das famílias da alta finança pertencentes à cúpula maçônica torna evidente a medida da apostasia que parte do vértice da própria Igreja, em face a qual os fiéis ficam escandalizados.

 

 

A maior dor dos católicos neste momento é o fato de que devem travar uma batalha não juntos às instituições eclesiais, e nem apenas sem elas: parece que deve-se travar uma batalha «contra», porque o catolicismo institucional demonstra ter-se tornado um verdadeiro grande motor da opressão social e biológica em curso. Como os católicos podem pensar em uma mudança espiritual sem terem os Bispos ao seu lado?

 

Um rebanho sem pastor dispersa-se facilmente, sobretudo se está sem assediado por lobos. A Providência permite que os católicos atravessem um período de crise na Igreja, abandonados pelos seus bispos ou até mesmo sendo perseguidos por eles. Os casos de sacerdotes afastados pelo estado clerical porque não dobraram-se às imposições de Santa Marta são cada vez mais numerosos. Mas a falta de iniciativa da autoridades – pelo contrário: a sua genuína traição e subserviência ao inimigo – não pode ser definitiva, porque uma sociedade não pode sustentar-se sem que exista uma autoridade que a governe; uma autoridade que não é fruto do consenso dos governados, mas uma expressão vicária da autoridade de Jesus Cristo, Chefe do Corpo Místico.

 

A falta de iniciativa da autoridades – pelo contrário: a sua genuína traição e subserviência ao inimigo – não pode ser definitiva, porque uma sociedade não pode sustentar-se sem que exista uma autoridade que a governe; uma autoridade que não é fruto do consenso dos governados, mas uma expressão vicária da autoridade de Jesus Cristo, Chefe do Corpo Místico.

A mudança determinante para uma restauração da Igreja deve portanto necessariamente partir dos seus vértices, do Pontífice Romano e dos Bispos, e até quando isso não acontecer resta aos fiéis somente rezar, fazer penitência e opor uma firme resistência aos abusos de quem exercita o poder pela finalidade oposta àquela pela qual foi instituído por Deus.

 

E para que não exista nenhuma forma de apoio as iniciativas da parte corrompida da instituição, os fiéis devem privá-la de quaisquer formas de financiamento, direcionando as suas ofertas à parte sã da Igreja, de modo a assegurar ajuda às famílias, aos sacerdotes e às Comunidades religiosas perseguidas.

 

 

Algumas semanas atrás, um membro da Guarda Suíça Vaticana que foi demitido após recusar-se a submeter-se ao soro mRNA disse-nos que, segundo ele, a rigorosa obrigatoriedade vacinal imposta no Vaticano poderia dever-se ao fato de que almeja-se fazer daquele pequeno país um exemplo mundial – assim como Israel, deve-se salientar. Perguntamo-nos: um exemplo a quem? Quem é o espectador máximo a que está buscando-se satisfazer ao tornar-se «exemplo» de totalitarismo vacinal?

 

Está claro: a quem Bergoglio quer comprazer e aos quais não falha em dar públicas demonstrações de obediente submissão são aqueles que desde o caso das famosas correspondências de John Podesta projetavam expulsar Bento XVI do papado, dar início a uma «primavera da Igreja» e eleger um fantoche que levasse a cabo esta revolução; nem mais nem menos do que aquilo que posteriormente vimos acontecer nos EUA com a colossal fraude eleitoral com prejuízo ao Presidente Trump que levou John Biden à Casa Branca.

 

Certamente o inquilino de Santa Marta coloca-se hoje como candidato à presidência da Religião Mundial, como almejado pela Maçonaria e planejado pela Nova Ordem; ou pelo menos como aquele que introduziu no Sagrado Colégio o futuro membro elegível ao papado que exercerá essa função.

A servidão de Bergoglio à ideologia globalista é tão escandalosa ao ponto de poder ser compreendida pelos fiéis comuns, os quais em virtude do sensus Fidei entendem a índole eversiva deste «pontificado» e refugiam-se na ideia de que Bento XVI seja o verdadeiro Papa.

 

Certamente o inquilino de Santa Marta coloca-se hoje como candidato à presidência da Religião Mundial, como almejado pela Maçonaria e planejado pela Nova Ordem; ou pelo menos como aquele que introduziu no Sagrado Colégio o futuro membro elegível ao papado que exercerá essa função.

 

 

Em 2009, na encíclica Caritas in Veritate, Bento XVI falou com veemência contra o uso de embriões sacrificados pela ciência: «sacrificam-se embriões humanos pela pesquisa, o senso comum acaba perdendo o conceito de ecologia humana». Como é possível que após um punhado de anos tenhamos chegado a uma Igreja que vira completamente de ponta-cabeça esses conceitos, ao ponto de demitir aqueles que recusam as vacina elaboradas exatamente a partir do sacrifício de seres humanos?

 

A Igreja não modificou a sua doutrina, e nem poderia fazê-lo. Isto a que estamos assistindo é a finalização de um percurso de várias décadas, do qual – sinto dizê-lo – não foi poupado nem mesmo Bento XVI.

 

O conceito de «ecologia humana», somente pelo modo no qual é expressado, revela uma linguagem profana, na qual falta a potência e a eficácia de uma visão totalmente sobrenatural. Os embriões humanos não devem ser sacrificados porque são criaturas desejadas por Deus, aos quais Ele dignificou-se em dar a vida para que Lhe rendam glória e, renascidos no Batismo, possam participar da Sua visão beata no Céu.

A Igreja não modificou a sua doutrina, e nem poderia fazê-lo. Isto a que estamos assistindo é a finalização de um percurso de várias décadas, do qual – sinto dizê-lo – não foi poupado nem mesmo Bento XVI.

 

Ter colocado de escanteio, desdo o Concílio, a linguagem inequivocavelmente católica do Magistério resultou em um enfraquecimento do ensinamento da Igreja, que inexoravelmente levou à atual deriva doutrinal e moral.

 

Existe, além disso, uma espécie de sentimento de inadequação, nos Padres, perante à ciência,  quase como se eles não pudessem dar respostas válidas e autorizadas em um campo que consideram erradamente externo. Mas, ao considerarmos que Deus é o autor tanto da Fé quanto «de todas as coisas visíveis e invisíveis», conforme recitamos no Credo, torna-se incompreensível o receio deles, que pressupõe uma contraposição que não faz sentido ontologicamente. 

 

É significativo que se demonstre tamanho desânimo ao defender a vida, o qual desaparece completamente quando chega a hora de propagandear as teorias mais sem sentido e anticientíficas a respeito das mudanças climáticas: nesse caso, estranhamente, a Hierarquia fornece bases doutrinais ao ecologismo neomalthusiano e à petulante e infantil choradeira ambientalista da moça de 19 anos, Greta Thunberg, perante a qual «tremem os poderosos» que a financiam; e Bergoglio chega ao ponto de falar em «grito da Mãe Terra», cultuando o ídolo da Pachamama. 

 

 

Com Ratzinger ainda no pontificado, segundo Vossa Excelência teríamos visto as coisas pelas quais passamos neste biênio pandêmico?

 

Bento XVI não teria acumpliciado-se com este crime contra Deus, contra a Igreja e contra a humanidade.

Bento XVI não teria acumpliciado-se com este crime contra Deus, contra a Igreja e contra a humanidade.

 

Creio que não teria submetido-se a fazer um papel de figurante na grotesca farsa da pandemia; certamente não o teríamos visto, assim como vimos Bergoglio, apoiar a narrativa pandêmica nem posar de camelô de vacinas.

 

 

Os movimentos pró-vida mais ou menos conectados a Dioceses e Conferências Episcopais sempre ignoraram temas como o uso de fetos e embriões pela ciência, indústria farmacêutica e cosmética – isso para não falar na reprodução artificial, heteróloga ou não, que pode matar dezenas de embriões para cada criança obtida com a proveta, ao ponto em que mais seres humanos são trucidados em decorrência da fertilização in vitro do que pelo aborto. Como foi possível esse silêncio?

 

Os Padres aceitaram passivamente, desde os anos 60, a inferioridade moral da Religião revelada perante à modernidade, ao progressismo, ao cientificismo, às instâncias do mundo secularizado e anticristão. Assim como ocorreu na política, em que uma direita já embebida de princípios liberais e ressurgimentais deixou-se-lhe impor a herança moral do Fascismo e do Nazismo, sem que o mesmo tenha acontecido com a esquerda e o comunismo. 

 

Mas esse senso de inferioridade – que desde sempre os inimigos buscaram incutir nos católicos rotulando-os como retrógrados e antimodernistas – foi aceito pelos Bispos e consequentemente pelo Clero e pelos laicos não apenas porque eles não tinham-se atualizado acerca dos desdobramentos da pesquisa médica, mas porque desdo o Concílio Vaticano II esqueceram-se da dimensão sobrenatural do papel deles e – coisa inda mais grave – da vida interior e da assiduidade que por si alimenta a Fé e o Ministério.

 

 

Os Padres aceitaram passivamente, desde os anos 60, a inferioridade moral da Religião revelada perante à modernidade, ao progressismo, ao cientificismo, às instâncias do mundo secularizado e anticristão.

O diálogo com o mundo não converteu a Deus quem Lhe era afastado, mas, pelo contrário, afastou Dele aqueles que Lhe eram próximos, dispersando-os em uma sociedade secularizada, cada vez mais anticatólica e anticristã. Dialogar com o mundo tornou-se sinônimo de querer falar a sua língua, aceitar a sua mentalidade, renegando a nossa condição «exsules filii Evae in hac lacrimarum valle».

 

Temos Bispos e sacerdotes que não rezam mais, especialmente se encontram-se frente ao tabernáculo, e que consideram-se gerentes de uma empresa ou funcionários de uma instituição.

 

Temos Bispos que não recitam o Breviário, que não celebram a Missa diariamente, que não fazem mais nem meditação nem exame de consciência. E com a perda do espírito de oração, o recolhimento interior necessário, adquirem o espírito do mundo e a dissipação que necessariamente o sucede. 

 

E se segue-se o mundo, acabam por considerarem-se inadequados às suas exigências e às suas reivindicações; se não acredita-se que seja o mundo quem deve ajoelhar-se perante à Majestade de Cristo, mas a Igreja quem deve prostrar-se às suas máximas, como podemos fingir que a Hierarquia ouse colocar-se contra aquilo que maximante constitui a essência satânica dele, ou seja, o sacrifício e a corrupção dos inocentes?

Falar com eles a respeito dos fetos utilizados na indústria cosmética ou nas supostas vacinas não os escandaliza, porque consideram-se pessoas tolerantes, e o objetivo de suas vidas não é converter as almas a Cristo, mas tornarem-se camuflados o máximo possível e sobretudo «no ritmo destes tempos». Isso traduz-se em uma corrida desajeitada atrás dos passos do mundo, em um desejo de satisfazê-lo, em adular o seu espírito, em silenciar os seus desvios e culpas: o contrário daquilo que deve fazer quem é constituído pelo Nosso Senhor como pastor e guia, não como tolo seguidor.

 

E se segue-se o mundo, acabam por considerarem-se inadequados às suas exigências e às suas reivindicações; se não acredita-se que seja o mundo quem deve ajoelhar-se perante à Majestade de Cristo, mas a Igreja quem deve prostrar-se às suas máximas, como podemos fingir que a Hierarquia ouse colocar-se contra aquilo que maximamente constitui a essência satânica dele, ou seja, o sacrifício e a corrupção dos inocentes?

 

 

Os movimentos pró-vida oficiais ignoraram temas ainda mais urgentes, como a predação de órgãos com o coração ainda batendo, que está acontecendo neste momento nos hospitais brasileiros e italianos. Podemos dizer, portanto, que as batalhas contra o aborto sejam em última análise armas de distração de massa para os católicos, enquanto uma cultura da morte bem mais difusa (da qual o aborto é somente uma mínima fração) era instalada no sistema?

 

A legitimação do aborto foi um passo obrigatório, após o divórcio, para a destruição da sociedade cristã: o ódio da Maçonaria contra a família forma uma unidade com o seu ódio contra Deus e a Igreja. Uma vez que tenha-se infringido o princípio de inviolabilidade da vida, nada impede de usar os fetos abortados ou as pessoas assassinadas através da eutanásia para a predação de órgãos, para a venda à indústria farmacêutica, para a produção de vacinas ou cosméticos, para fertilizar os campos. 

 

Mas se os médicos católicos denunciaram esses horrores, devemos reconhecer que a Hierarquia demonstrou mais uma vez a própria covardia perante a questões que na sociedade secularizada são consideradas marginalizadas e irrelevantes, ou que são varridas para debaixo do tapete como teorias da conspiração.

 

Se o aborto não tivesse sido legalizado, o uso de fetos abortados não seria possível, e seria possível colocar um freio na predação de órgãos para a indústria dos transplantes ou para a pesquisa. Mas quem deu liberdade aos católicos empenhados na política, senão a ideologia do Vaticano II e o diálogo com o mundo tanto almejado por Paulo VI?

A legitimação do aborto foi um passo obrigatório, após o divórcio, para a destruição da sociedade cristã: o ódio da Maçonaria contra a família forma uma unidade com o seu ódio contra Deus e a Igreja. Uma vez que tenha-se infringido o princípio de inviolabilidade da vida, nada impede de usar os fetos abortados ou as pessoas assassinadas através da eutanásia para a predação de órgãos, para a venda à indústria farmacêutica, para a produção de vacinas ou cosméticos, para fertilizar os campos. 

 

Quem não se opõe à monstruosidade infernal dessas aberrações demonstra não somente não ter Fé, mas também de ser desprovido de Caridade: porque a Caridade é a virtude que nos leva a amar a Deus por como Ele é, e o próximo por amor Dele.

 

Se não ama-se Deus, se não O se ama na Sua divina essência e nas Suas perfeições, se acredita-se tolamente de poder calar a Palavra para não ofender quem está afastado Dele, o amor ao próximo também desaparece, e com ele o respeito pela vida natural e mais precedentemente aquela sobrenatural.

 

 

E a eutanásia? Como é possível que esteja para ser votada na Itália uma lei que tornaria lícito o homicídio de quem consentir (algo que não tem mais a ver nem mesmo com a «doce morte») sem que haja uma oposição católica articulada?

 

O problema é sempre o mesmo: quem serve ao mundo não pode servir ao mesmo tempo a Deus, e quem quer agradar a Deus não pode agradar ao mundo.

Se o aborto não tivesse sido legalizado, o uso de fetos abortados não seria possível, e seria possível colocar um freio na predação de órgãos para a indústria dos transplantes ou para a pesquisa. 

 

O silêncio condenável da Hierarquia perante à legalização do suicídio demonstra a sua total inadequação para o papel que exerce, a tola cumplicidade de quem cala-se porque está sendo chantageado, a velhaca cortesia de quem espera obter alguma vantagem através da traição.

 

 

Existe alguma relação entre todo esse gigantesco projeto de morte e a guerra travada por Bergoglio contra as Missas de rito antigo?

 

A guerra de Bergoglio contra à Missa católica é a necessária consequência de uma ação coerente com a inteira configuração do seu «pontificado».

 

A Missa de São Pio V exprime a Fé da Igreja de Cristo, sem equívocos, sem lero-leros, sem censuras. É o canto da Noiva apaixonada pelo Noivo divino, que não conhece mentiras nem compromissos escusos. 

 

A liturgia reformada expressa em vez disso uma outra fé, é voz de uma outra religião, de uma outra eclesiologia, algo de humano que deseja ser sacro e profano ao mesmo tempo, como uma mulher transviada que quer manter o marido em rédeas curtas enquanto dá umas olhadinhas para o amante. Por isso uma alma genuinamente católica não pode não reconhecer a neta superioridade da liturgia tridentina em relação a sua versão equivocada do Concílio.

Em quem conhece verdadeiramente o valor infinito do Santo Sacrifício da Missa e a sua «periculosidade» contra os planos infernais que estão concretizando-se, é inegável que exista o terror de vê-la novamente difundir-se entre os fiéis, porque o bem espiritual que ela traz à Igreja é um potente exorcismo contra os seus inimigos. Satanás odeia a Missa tradicional

 

Mas além disso, em quem conhece verdadeiramente o valor infinito do Santo Sacrifício da Missa e a sua «periculosidade» contra os planos infernais que estão concretizando-se, é inegável que exista o terror de vê-la novamente difundir-se entre os fiéis, porque o bem espiritual que ela traz à Igreja é um potente exorcismo contra os seus inimigos. Satanás odeia a Missa tradicional, assim como odeia a Confissão dos pecadores, a Comunhão recebida com as devidas disposições, a oração do Rosário, a água benta, o som dos sinos, os Sacramentos em geral. Não é um acaso que a pandemia tenha retirado as fontes de água benta, tenha dizimado a frequência dos Sacramentos, tenha deixado morrer sem a assistência de um sacerdote tantas almas.

 

Retornamos sempre ao mesmo ponto: somente quem é incrédulo é capaz de consentir que em um momento de crise se prive os fiéis das ajudas espirituais indispensáveis para encará-la; só quem está do lado do Inimigo pode deliberadamente impedi-las; e quem está com o Senhor sabe bem o quanto, em um mundo governado por Satanás, seja necessário fazer irromper a potência de Deus, a Graça veiculada pela Missa e pelos Sacramentos, a intercessão da Virgem Santíssima e de todos os Santos.

 

Evidentemente, quando prefere-se falar sobre «o respeito pela casa de todos» e sobre as mudanças climáticas em vez de gritar em cima dos telhados que a única salvação vem de Nosso Senhor Jesus Cristo, fez-se já a escolha de em que time quer-se jogar.

 

 

No dia 5 de novembro, no tabloide The Post internacional, foi publicado um dossiê intitulado  “Os Antivacinas de Deus”, de Giulia Cerino e Laura Maragnani, no qual foi dada uma versão tendenciosa e parcial do movimento tradicionalista católico e dos Prelados que o sustentam: é inútil dizer que Vossa Excelência foi pegado particularmente como alvo. Como você julga este crescente ataque a quem exprime divergência em relação à narrativa pandêmica e vacinal?

 

A inicial ridicularização do adversário, a sua patologização e a sua criminalização são parte da técnica testada e aprovada em todas as ditaduras, particularmente nas de cunho comunista, que normalmente conclui-se com a eliminação social e política. Deixando de lado as mentiras contra mim, lamento ver sendo atacados o Cardeal Burke, o Monsenhor Schneider e o Monsenhor Williamson, bons sacerdotes compelidos à catacumba por causa da apatia e pusilanimidade de seus padres, intelectuais e grupos de fiéis. Os únicos «bons» que merecem o apreço desse jornal são «papa Francisco» e um «Professor»: parece-me que esse fato dissipe quaisquer dúvidas a respeito da organicidade de ambos ao sistema.

 

Mas essas agressões baixas, essas acusações falsas e sem contraditório, nunca pouparam quem faz o bem, porque a perseguição faz parte do nosso cotidiano de Católicos em um mundo ímpio e anticristão. A operação de deslegitimização buscada pelo deep state contra quem exprime divergência com o sistema encontra perfeita correspondência com a deslegitimização que a deep church move contra os católicos refratários.

 

Causa perplexidade o fato de que muitos aceitem processos sumários por algo que constitui um direito inalienável. Considerar um crime a legítima decisão de não submeter-se à inoculação do soro genético experimental representa uma grave violação por parte de quem não aceita nenhum confronto e muito menos divergência, porque sabe muito bem que os argumentos científicos, jurídicos e de bom-senso banal mostram toda a incoerência e ilogicidade das suas posições. Portanto, na impossibilidade de argumentar, surge a necessidade de apelar à «fé na ciência», à superstição, desacreditando os prêmios Nobel e os verdadeiros cientistas.

 

 

Obrigado, Excelência, por ter respondido às nossas perguntas. O grupo Renovatio 21 e os nossos leitores rezam por Você.

 

 

Roberto Dal Bosco

 

 

NOTAS:

1) «Art. 7. A meta de seus trabalhos propõe-se em agrupar todos os homens livres em uma grande família, a qual possa e deva aos poucos suceder a todas as seitas, fundadas sobre a fé cega e a autoridade teocrática, a todos os cultos supersticiosos, intolerantes e inimigos entre si, para construir a verdadeira e única igreja da Humanidade». Veja: La Civiltà Cattolica, Anno XXXV, vol. VII, 1884, pág. 42.

 

2) Veja: https://www.renovatio21.com/larcivescovo-di-los-angeles-contro-lascesa-dellelite-globalista-anticristiana/

 

 

Tradução de Flavio Moraes Cassin

 

Articolo originale pubblicato in italiano

 

 

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Akita, a Nossa Senhora da chuva de fogo

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Não é errado, neste momento histórico, recordar-se da última aparição mariana reconhecida pelo Vaticano: Nossa Senhora de Akita.

 

Akita é no Japão. A Virgem Maria apareceu ali meio século atrás. A mensagem que ela deu à Freira Agnese Sasagawa foi chocante. Ela falou de uma destruição em massa, de castigos horríveis: ela falou do castigo Divino.

 

Mais ainda: ela falou de uma «chuva de fogo» que chegaria dos céus e devastaria a humanidade. Neste momento é impossível não pensar nisso: qualquer um é capaz de reconhecer que estamos vivendo o momento mais perigoso da história humana, com a devastação dos mísseis termonucleares mais perto do que nunca.

 

Mas tornemos a Freira Agnese e à aparição de Nossa Senhora.

 

Katsuko Sasagawa nasceu em 1931 em Niigata, cidade de Honshu, a principal ilha do arquipélago japonês. Do outro lado do mar, em relação a Niigata, na parte continental, está Vladivostok.

 

Katsuko foi uma pessoa doente desde jovem. Quando ela não tinha nem vinte anos, passou por uma apendicectomia que a deixou paralisada. Os médicos fizeram alguma coisa errada no processo de anestesia. A cura dessa paralisia fez com que a moça tivesse que passar por inúmeras outras operações, o que causou, seja para ela própria que para a sua família, graves sofrimentos nos anos sucessivos. 

 

Foi nesse período que Katsuko teve contato com uma enfermeira católica (naqueles tempos, também no Japão, havia freiras nos hospitais…) que a introduziu à palavra de Cristo. Katsuko falou com um monge budista, depois se converteu e recebeu o nome de Agnese.

 

Todavia, a moça continuava sofrendo. Em 1956, ela entrou em coma. Algumas freiras que tinham vindo de Nagasaki – a cidade mais católica do Japão… – umedeceram os seus lábios com um pouco de água de Lourdes. Agnese retomou subitamente a consciência.

 

O seu empenho pela comunidade católica foi grande: começou a atuar como catequista na igreja de Myoko, uma cidade ali do lado.

 

Em 1972 Agnese perdeu a audição. A família qui-la de volta em casa, mas ela tomou a decisão de entrar nas Servas da Eucaristia em Yuzawada, uma ordem de freiras contemplativas em um instituto perto da cidade de Akita, que era dirigido pelo Monsenhor Jean Shojiro Itō, o bispo de Niigata que futuramente tornar-se-ia parte integrante da revelação mariana.

 

  Às 8:30 do dia 12 de junho de 1973, Irmã Agnese abriu o tabernáculo da capela onde deveria ocorrer a adoração eucarística. Ela foi investida por uma luz potente. Prostrou-se à terra: ela sabia que poderia se tratar de um evento sobrenatural, mas se perguntou se não fosse apenas uma alucinação.

 

Em 5 de julho, enquanto fazia as orações da noite, sentiu abrir-se, na mão direita, uma ferida em forma de cruz, longa 3cm e larga 2. Ela pensou que fosse um arranhão, mesmo sentindo que a carne estava sendo cortada bastante em profundidade, como se estivesse sendo perfurada.

 

Naquela noite, às 3:00 horas, Agnese escutou uma voz:

 

«Não temas! Não rezes apenas pelos teus pecados, mas também pela reparação dos pecados de todos os seres humanos (…) O mundo atual fere o Santíssimo Coração de Nosso Senhor com a sua ingratidão e as suas injúrias. A ferida de Maria é muito mais profunda do que a tua».

 

Agnese foi guiada à capela, onde a voz, quando perguntada, respondeu-lhe: «Sou quem está ao teu lado e te vigia». Era o seu anjo da guarda.

 

Eis que uma outra voz irrompe na capela:

 

Minha fila, minha noviça, tu obedeceste-me bem abandonando tudo para me seguir. É dolorosa a enfermidade nas tuas orelhas? A tua surdez vai sarar, está certa disso. A ferida na tua mão faz-te sofrer? Reza pela reparação dos pecados dos homens. Cada pessoa desta comunidade é uma minha filha insubstituível. Recitais bem a oração das Servas da Eucaristia? Então recitemo-la juntas:

 

Sacratíssimo Coração de Jesus, realmente presente na Santa Eucaristia, eu consagro o meu corpo e a minha alma para serem inteiramente unidos com o Teu Coração que é sacrificado a cada instante em todos os altares do mundo, dando louvor ao Pai e invocando a vinda do Seu Reino.

 

Peço-te, recebe a humilde oferta de mim mesma. Usa-me como desejas para a glória do Pai e para a salvação das almas.

 

Santíssima Mãe de Deus, não deixes que eu me separe do teu Divino Filho.

 

Peço-te, defende-me e protege-me como tua filha particular.

 

Amém.

 

Enfim, a Virgem Maria acrescentou:

 

Ora muito pelo Papa, os bispos e os padres. Desde o momento do teu batismo sempre oraste por eles com fé.

 

Continua a orar muito, muitíssimo.

 

Conta ao teu superior tudo o que aconteceu hoje e obedeça-lhe em tudo o que ele te dirá.

 

Ele pediu que ela orasse com fervor.

 

Logo, Freira Agnese ora. Diante dela estava a estátua da Virgem da capela, uma cópia da Virgem de Amsterdã – Nossa Senhora de todos os povos – esculpida pelo artista budista Saburo Wakasa, membro do instituto japonês de escultura.

 

Por volta das cinco da manhã a voz desapareceu e outras freiras entraram na capela. Irmã Agnese pediu à Irmã K. que olhasse a mão da estátua: ela não tinha ousado fazê-lo no decorrer de todo aquele tempo, não tivera a coragem. Quando Irmã K. aproximou-se para examinar a estátua, prostrou-se ao chão. Não mãos da estátua havia a mesma ferida que tinha aparecido na palma de Freira Agnese.

 

Em 12 julho, durante as orações das freiras, o sangue recomeçou a escorrer da mão da efígie: a este ponto, a história já era incontível, tinha-se difundido muito além do convento. Duas semanas mais tarde chegou o bispo de Niigata, Jean Shojiro, que constatou os eventos.

 

Em 28 de julho, a ferida de Irmã Agnese começou a doer de maneira insuportável. A religiosa correu em direção à capela e prostrou-se ao chão.

 

No momento de maior padecimento, eis que surge a voz:

 

«O teu sofrimento terminará hoje. Conserva preciosamente a recordação do sangue de Maria, grava-o bem no teu coração; este sangue derramado tem um significado profundo (…) para a conversão de todos os pecadores».

 

Imediatamente, a ferida desapareceu, sarou.

 

No dia 3 de agosto, a Freira Agnese recebeu uma outra mensagem:

 

Minha filha, minha noviça, amas o Senhor? Se amas o Senhor escuta o que eu tenho para te dizer. É muito importante. Reportá-lo-ás ao teu superior.

 

Muitos homens neste mundo causam sofrimento ao Senhor. Eu desejo almas que O consolem para aplacar a cólera do Pai Celeste. Desejo, junto ao Meu Filho, almas que deverão reparar, por meio de seus sofrimentos e sua pobreza, as ofensas dos pecadores e dos ingratos.

 

Para que o mundo possa conhecer a Sua ira, o Pai Celeste está planejando infligir um grande castigo sobre toda a humanidade.

 

Junto ao Meu Filho, intervi muitas vezes para aplacar a ira do Pai. Impedi a vinda de calamidades oferecendo-Lhe os sofrimentos do Meu Filho na cruz, o Seu precioso sangue e as almas prediletas que O consolam, formando um grupo de almas vítimas. Oração, penitência e sacrifícios corajosos podem atenuar a cólera do Pai. Eu desejo isso também da tua comunidade… que ela ame a pobreza, que se santifique e reze em reparação pela ingratidão e as ofensas de tantos homens.

 

Recitai a oração das Servas da Eucaristia conscientes do seu significado. Colocai-a em prática; oferecei em reparação pelos pecados tudo aquilo que Deus pode mandar. Faça de um jeito que todos se esforcem, de acordo com as capacidades e as posições, para oferecerem-se inteiramente ao Senhor.

 

Mesmo em um instituto secular a oração é necessária. Já as almas que querem rezar, elas estão para serem reunidas. Sem dar muita importância à forma, permanecei fiéis e fervorosos na oração para consolar o Maestro.

 

O que pensas no teu coração é verdadeiro? Estás sinceramente decidida a tornar-te pedra descartada? Minha noviça, tu que desejas pertencer sem reservas ao Senhor para tornar-te a digna esposa do Esposo, faze os teus votos sabendo que deves ser afixada à cruz com três pregos. Esses três pregos são: pobreza, castidade e obediência. Dos três, a obediência é fundamental. Em total abandono, faze-te guiar pelo teu superior. Ele saberá como entender-te e encaminhar-te. 

 

Marya-sama, como os japoneses chamam a Virgem Maria, nesta mensagem anunciou a chegada do castigo. Ao mesmo tempo, declarou a importância da obediência à hierarquia eclesiástica.

 

Em 13 de outubro, Irmã Agnese recebeu a terceira mensagem, a mais tremenda.

 

Enquanto rezava, de repente ela percebeu de novo aquela luz e um perfume suave que provinha da estátua.

 

Minha cara filha, escuta bem o que tenho para te dizer. Comunicá-lo-ás ao teu superior.

 

Como te disse, se os homens não se arrependerem e não melhorarem si próprios, o Pai infligirá um terrível castigo sobre toda a humanidade. Será um castigo maior do que o Dilúvio, de proporções nunca antes vistas.

 

O fogo cairá do céu e levará embora uma grande parte da humanidade, os bons assim como os maus, sem poupar nem padres nem fiéis.

 

Os sobreviventes encontrar-se-ão de tal modo aflitos, que terão inveja dos mortos.

 

As únicas armas que vos restarão são o Rosário e o Sinal deixado pelo Meu Filho. Recitai todos os dias as orações do Rosário. Com o Rosário, orai pelo Papa, pelos bispos e pelos padres.

 

A obra do diabo infiltrar-se-á na Igreja de tal modo que ver-se-ão cardeais oporem-se a outros cardeais, bispos contra bispos.

 

Os sacerdotes que me veneram serão desprezados e obstaculizados pelos seus confrades… igrejas e altares saqueados; a Igreja estará cheia daqueles que aceitam compromissos e o Demônio estimulará muitos sacerdotes e almas consagradas a deixarem o serviço do Senhor.

 

O Demônio será implacável especialmente contra as almas consagradas a Deus. A ideia da perda de tantas almas é a causa da minha tristeza. Se os pecados aumentarem em número e gravidade, não haverá perdão para eles.

 

Com coragem, fala com o teu superior. Ele saberá como encorajar cada uma de vós a orar e a realizar a vossa tarefa de reparação. É o bispo Itō que dirige a vossa comunidade.

 

Tens ainda algo para perguntar? Hoje será a última vez que falarei com ti em viva voz. Deste momento em diante obedecerás a quem te foi enviado e ao teu superior.

 

Reze muito a oração do Rosário. Somente eu ainda posso salvar-vos das calamidades que se aproximam.

 

Quem tiver confiança em mim será salvo.

 

Essas foram as últimas palavras que Nossa Senhor confiou à Irmã Agnese.

 

Porém, os eventos extraordinários de Akita não terminaram.

 

No dia 4 de janeiro de 1975, a freira sacristã deu-se conta de que a base da estátua da Virgem estava molhada: algumas lágrimas estavam gotejando de seus olhos. Um fenômeno ao qual o Bispo Itō assistiu.

 

A própria escultura, posteriormente, parece ter mudado suas feições: de repente perece ter assumindo uma expressão de tristeza, não notada antes de então.

 

Saburo Wakasa, o escultor budista, foi chamado: ele confirmou: não a tinha esculpido daquele modo. Sobretudo «as bochechas que eu tinha esculpido eram cavas, o rosto parece ter cedido, a sua cor tinha virado marrom escuro, a sua expressão mais penetrante».

 

As lágrimas, por sua vez, foram analisadas pelo professor Kaoru Sagisaka: eram de origem humana, do grupo 0. De 4 de janeiro a 15 de setembro de 1981, as lacrimações parecem ter cessado. Don Tasuya, o capelão, teria contado algo como 101 repetições do fenômeno. As testemunhas são cerca de 2000. Diz-se que uma TV japonesa teria filmado um desses eventos.

 

Monsenhor Itō foi a Roma duas vezes para perorar pela causa de Nossa Senhora de Akita. O cardeal Ratzinger permitiu-lhe anunciar a autenticidade da aparição: «esses fatos, estabelecidos depois de 11 anos de estudos, são incontestáveis (…) consequentemente autorizo a veneração de Nossa Senhora de Akita». Depois ter obtido o que era justo, o bispo Itō aposentou-se.

 

Em 1988, Ratzinger voltou a falar de Akita, declarando que os fenômenos entorno à Irmã Sasagawa e àquela capela eram dignos de serem acreditados pelos crentes.

 

Freira Agnese sarou da surdez em dois momentos, em 1974 e 1982, mas de 1981 em diante voltou a ter paralisia. Ela continuou a executar pequenos trabalhos para a comunidade com a ponta dos dedos e os dentes.

 

O mariólogo padre Réné Laurentin, que a conheceu e estudou o seu caso, escreveu que Freira Agnese «continua vivendo a sua vida cheia de sacrifícios, constrangida à cama, numa paz profunda».

 

A mensagem de Nossa Senhora de Akita é chocante. O bispo Itō, posteriormente, disse que acreditava que a terceira parte dela, com a sua carga de castigo e destruição, estivesse conectada à mensagem de Fátima.

 

 

Hi ga Ten kara kudari. O fogo virá do céu, a maior parte da humanidade será destruída, e nem os padres nem os fiéis serão poupados. Os sobreviventes invejarão os mortos.

 

Akuma ha, Kyōkai no naka made hairikomi. O demônio entrará na Igreja.

 

Cardinaru ha Cardinaru ni, Shikyō wa Shikyō ni tairetsu suru deshō. Cardeais voltar-se-ão contra outros cardeais, bispos contra bispos.

 

Akuma guiará muitos padres e religiosos para longe de Deus. Os padres que veneram a Virgem Maria serão desprezados e atacados. Igrejas e altares serão profanados.

 

Kyōkai ha, dakyō suru mono de ippai ni nari. A Igreja estará cheia de compromissos.

 

Vejam bem: a precisão da descrição dos assuntos eclesiásticos é total.

 

Mas também a dos assuntos do mundo: a chuva de fogo já está pronta nos céus, sabemo-lo – não houve nenhum momento da história no qual isso tenha sido mais verdadeiro, nem em Cuba, nem durante toda a Guerra Fria, nem nos milênios precedentes.

 

A chuva de fogo termonuclear está sobre nós: sobre a Itália, que abriga pelo menos 40 ogivas americanas e, portanto, tem só Deus sabe quantas outras miradas sobre ela pela Rússia.

 

Fomos nós que a chamamos, nós que a invocamos, a procuramos: talvez o grosso do trabalho tenha sido feito pelos nossos governantes, é verdade – mas, se, por um momento, deixássemos de lado o orgulho e olhássemos dentro de nós, saberíamos que ela chegará também pelos nossos pecados. Pelos pecados que cometemos. Pelos pecados que permitimos que fossem cometidos.

 

O que, de concreto, podemos fazer? Podemos somente prostrar-nos nós também diante de Marya-sama e implorar por misericórdia.

 

E obedecer às instruções da Irmã Agnese:

 

Mainichi, Rosaryo no inori wo tonaete kudasai.

 

Orem o Rosário todos os dias.

 

 

Roberto Dal Bosco 

 

 

Tradução de Flavio Moraes Cassin, cujas opiniões pessoais não coincidem necessariamente com aquelas expressadas neste artigo.

 

 

Articolo originale in italiano.

 

 

Imagem de SICDAMNOME via Wikimedia publicada sob licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International (CC BY-SA 4.0); imagem modificada.

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Klaus Schwab encontra-se com Draghi. Eis a «Great Narrative» do Apocalipse e de suas Bestas

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A notícia foi reportada no site oficial do governo italiano com um título que poderia enganar os menos avisados: «O Presidente Draghi encontrou-se com o Presidente executivo do World Economic Forum».

 

Para os poucos leitores da Renovatio 21 que ainda não sabem, World Economic Forum significa Davos. E o presidente que se encontrou com o premier Draghi, portanto, não é ninguém menos do que Klaus Schwab – o máximo teorizador público do Grande Reset.

 

«O Presidente do Conselho, Mario Draghi, encontrou-se na tarde de hoje, no Palácio Chigi, com o Fundador e Presidente executivo do World Economic Forum (WEF), Klaus Schwab»

 

«O Presidente do Conselho, Mario Draghi, encontrou-se na tarde de hoje, no Palácio Chigi, com o Fundador e Presidente executivo do World Economic Forum (WEF), Klaus Schwab», escreveu o site governativo.

 

«A conversa foi focada no próximo Encontro Anual do WEF previsto para ocorrer em Davos em janeiro de 2022 e nos principais dossiers globais, tema também da Presidência italiana do G20, com particular referimento ao assunto da retomada econômica e social pós-pandêmica».

 

O encontro ganhou pouca visibilidade. Nenhum jornal, impresso, eletrônico ou televisivo, deu-lhe relevância – e isto enquanto uma parcela significativa da população está indiscutivelmente convencida de que Schwab é o chefe de uma conspiração da oligarquia global que visa a instalar um novo mundo de controle no qual todos serão escravizados. Que ideia maluca.

 

Teria sido um artigo de alguma relevância: ahh, teóricos da conspiração! Vejam isso: um faraó do Mal que vem aqui na Itália para se encontrar com o seu bravíssimo premier! Só pode ser o Espectro [personagem da Comics D.C.; n.d.t.]! Bola pra frente; virem pessoas sérias; cresçam!

 

Em vez disso, nada.

 

Nem mesmo meio editorialzinho em destaque no jornal do ex-genro do finado Rodotà, o apresentador de TV Gramellino. Seria uma baita ocasião para tirar sarro da cara dos no-vax e, quem sabe, apresentar ao mundo um homem que seguramente tem muitos méritos, pois de outro modo não teria chegado onde chegou.

 

Nada. Nulla. Zero. Zilch. Silêncio da mídia.

 

Esse silêncio é algo que já tínhamos visto. Por exemplo quando Gentiloni, há pouco e por pouco premier, encontrou-se sem muito alarde com George Soros em Roma, no auge da tradicional onda de boteiros provindos do Continente negro – os mesmos “ajudados” pelas ONGS financiadas pela Open Society Foundation do homem de finanças bilionário (o único no mundo com a sua própria política externa; estamos falando dele).

 

Na época, mesmo sob o silêncio dos grandes jornais, vieram à frente, após o fato, um bocado de políticos de oposição. Meloni. Grillo. Calderoli. Todos fazendo a mesma perguntinha: o que Gentiloni tinha ido fazer com Soros? O que eles falaram entre si?

 

Agora todos eles desapareceram. Ninguém quer, de verdade, saber – por que não com uma bela carta parlamentar interrogativa? – o que o Presidente do Conselho teria para falar com um teórico da redefinição do mundo e da própria natureza humana. Porque, além da indústria, da economia, da sociedade, Schwab invocou abertamente a fusão homem-máquina, as interfaces neurais e a possibilidade de escanear os pensamentos das pessoas enquanto elas passam pelos aeroportos, uma «fusão da nossa identidade física, digital e biológica».

 

Tudo isso é verdade.

 

Depois, para a imprensa italiana, o teórico do Grande Reset não é Schwab. É Viganò. Sim, para o jornal do filhinho do Mentana, para o Dagospia e só Deus sabe para quantos outros, deve-se falar em «Monsenhor Carlo Maria Viganò, o teórico do “grande reset”»! Desse jeito. Ipsis litteris.

 

Isto é, o Grande Reset, que eles obviamente colocam entre aspas, não foi teorizado por Schwab, que até mesmo escreveu um livro sobre o assunto – não se sabe porque ele ainda não foi publicado na Itália – intitulado COVID-19: The Great Reset, do qual ninguém, ao que parece, nunca ouviu falar. Ignorância, má-fé, desleixo: não sabemos como definir isso. Mas é assim: o Grande Reset foi teorizado pelo arcebispo, e não pelo personagem que, sob o silêncio deles próprios, acabou de se encontrar com o primeiro Ministro da República Italiana.

Parece mais um vilão do James Bond. É um personagem de livro de romance, televisivo, de ficção

 

Eu me pergunto: nem mesmo uma vinheta? Em suma: parece mais um vilão do James Bond. É um personagem de livro de romance, televisivo, de ficção. Alguém, após tê-lo visto vestido em um indumento com o qual certa vez apresentou-se em público chegou a falar em Star Trek. (Nós odiamos Star Trek).

 

 

Semana passada, o «Schwaboo» arrumou algo para fazer. Em Dubai, o elitista careca anunciou a criação de uma iniciativa chamada Great Narrative. A Grande Narrativa.

Cada narração é uma edição, uma montagem. Para dar um sentido às histórias, omitem-se detalhes, perspectivas e personagens que poderiam levar a um lugar indesejado

 

O que seria a Grande Narrativa? É «um esforço colaborativo entre os principais pensadores do mundo para modelar prospectivas a longo prazo e co-criar uma narrativa que pode ajudar a guiar a criação de uma visão mais resiliente, inclusiva e sustentável para o nosso futuro coletivo», diz o site do World Economic Forum de Davos. «Os melhores pensadores provenientes de uma variedade de áreas geográficas e do conhecimento, inclusos futurólogos, cientistas e filósofos, contribuirão com novas ideias para o futuro. As suas reflexões serão compartilhadas em um livro, The Great Narrative, cuja publicação está prevista para janeiro de 2022».

 

«Estamos aqui para desenvolver a Grande Narrativa, uma história para o futuro», anunciou Schwab em Dubai na quinta-feira passada, junto ao ministro dos Assuntos de Gabinete dos Emirados Árabes Unidos, Mohammad Abdullah Al-Gergawi.

 

«Para modelar o futuro, primeiro você tem que imaginá-lo, tem que projetá-lo, e depois construí-lo». Trata-se de uma retórica que está entre a publicidade de um tênis de corrida e um delírio tirânico.

 

«Acho que nos próximos dois dias, aqui, vamos analisar como imaginaremos, projetaremos e como concretizaremos a Grande Narrativa; como definiremos a história do nosso mundo para o futuro», declarou Schwab na rica (?) cidade capital dos influenciadores digitais no deserto arábico.

As suas vozes dissidentes estão apagadas, inaudíveis nas mídias ou na representação democrática. Os seus pensamentos, censurados pelas redes sociais. As suas manifestações estão proibidas – e reprimidas com uma força jamais antes vista.

 

Depois ele lamentou-se.

 

«As pessoas tornaram-se muito egocêntricas e, em uma certa medida, egoístas. Em uma situação desse tipo é muito difícil criar um acordo porque plasmar o futuro, projetar o futuro, geralmente requer uma vontade em comum entre as pessoas», declarou.

 

«O mundo tornou-se tão complexo. As soluções simples para problemas complexos não bastam mais».

 

«Hoje não há mais separação entre social, político, tecnológico, ecológico – tudo está emaranhado», acrescentou, dando a entender que o seu programa seria uma reprogramação integral da associação humana.

 

«Consideramos que seja muito importante trabalhar verdadeiramente juntos a nível global para nos assegurar da utilização do potencial da quarta revolução industrial em benefício da humanidade, porque a tecnologia também comporta algumas armadilhas e pode ser utilizada em detrimento da humanidade». Para quem não sabe, A Quarta revolução Industrial é o título de um outro livro dele (publicado também em português), no qual ele idealiza reformular para sempre o sistema produtivo planetário.

Quem irá permanecer parte dessa história, em vez disso, já foi editado de um modo diferente: foi editado geneticamente. Primeiro duas seringadas de mRNA, depois uma terceira, depois uma quarta e depois só Deus sabe: o referendo para a alteração do genoma humano foi vencido pelo lado do sim, mesmo se os eleitores nem mesmo se deram conta

 

O leitor consegue imaginar sozinho o que é essa tal Grande Narrativa (termo que, na realidade, esperávamos que tivesse sido desvelado de uma vez por todas na era do governo de Matteo Renzi).

 

Cada narração é uma edição, uma montagem. Para dar um sentido às histórias, omitem-se detalhes, perspectivas e personagens que poderiam levar a um lugar indesejado.

 

Vocês sabem muito bem o que já está acontecendo. As suas vozes dissidentes estão apagadas, inaudíveis nas mídias ou na representação democrática. Os seus pensamentos, censurados pelas redes sociais. As suas manifestações estão proibidas – e reprimidas com uma força jamais antes vista.

 

Já os estão editando para fora da história – dissemos-lhes muitas vezes: querem anular-nos; um segmento correspondente a um percentual de dois dígitos da sociedade deve ser sacrificado: é uma ideia que eles já aceitaram politicamente, economicamente, «humanamente».

Bebês editados geneticamente para serem perfeitamente adaptados à Grande Narrativa. Um livro para resetar a humanidade, e quem sabe recriá-la

 

Quem irá permanecer parte dessa história, em vez disso, já foi editado de um modo diferente: foi editado geneticamente. Primeiro duas seringadas de mRNA, depois uma terceira, depois uma quarta e depois só Deus sabe: o referendo para a alteração do genoma humano foi vencido pelo lado do sim, mesmo se os eleitores nem mesmo se deram conta.

 

Podem apostar o que quiserem: a próxima grande edição que lhes empurrarão goela abaixo é a edição dos seus filhos, dos seus netos, da geração que virá. As futuras crianças serão editadas geneticamente em provetas através da técnica CRISPR. Isso porque fazer filhos através da bioengenharia «será como vaciná-los».

 

Bebês editados geneticamente para serem perfeitamente adaptados à Grande Narrativa. Um livro para resetar a humanidade, e quem sabe recriá-la.

 

Bom, já lhes tínhamos advertido. No fim das contas será uma questão de livros.

Procuremos por nossos nomes no livro da vida, no livro do Cordeiro. Os outros que adorem a Besta

 

O livro do Apocalipse já nos ensinou, no capítulo 13, quando fala sobre a Besta.

 

«E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo», (Apocalipse 13, 8).

 

Procuremos por nossos nomes no livro da vida, no livro do Cordeiro. Os outros que adorem a Besta.

 

«E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo», (Apocalipse 20,15).

 

 

Roberto Dal Bosco

 

 

 

Tradução de Flavio Moraes Cassin, cujas opiniões pessoais não coincidem necessariamente com aquelas expressadas neste artigo.

 

 

Articolo originale in italiano.

 

 

 

 

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The Lancet: «não se justifica estigmatizar os não vacinados»

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É surpreendente a posição tomada em um artigo publicado pela prestigiosa revista científica The Lancet: estigmatizar os não vacinados «não se justifica».

 

O autor do breve artigo é o doutor Günter Kampf da Universidade de Medicina de Greifswald, na Alemanha.

 

O doutor Kampf manifestou duras críticas contra uma expressão utilizada ad nauseam pelos nossos médicos, a assim-chamada «pandemia dos não vacinados», com a qual políticos e jornalistas martelaram a cabeça da população por semanas na tentativa de justificar, em toda a Europa, um novo e incredível endurecimento das restrições pandêmicas (o 2G na Alemanha e Áustria, o super green pass na Itália).

«É errado e perigoso falar em pandemia dos não vacinados»

 

«Nos EUA e na Alemanha, funcionários de alto escalão usaram o termo pandemia dos não vacinados, sugerindo que as pessoas que tinham sido vacinadas não eram relevantes na epidemiologia do COVID-19. O uso dessa frase por parte dos funcionários poderia ter encorajado um cientista a afirmar que “os não vacinados ameaçam os vacinados com o COVID-19”», escreveu Kampf.

 

Trata-se, disse o médico, de uma visão demasiado simplória.

 

«Há provas crescentes de que os indivíduos vacinados continuam a ter um papel relevante na transmissão», escreveu o médico alemão.

 

As estatísticas americanas testemunham essa afirmativa:

«Há provas crescentes de que os indivíduos vacinados continuam a ter um papel relevante na transmissão»

 

«Em Massachusetts, EUA, foi detectado um total de 469 novos casos de COVID-19 durante vários eventos em julho de 2021; 346 (74%) desses casos eram relativos a pessoas completamente vacinadas ou parcialmente vacinadas, das quais 274 (79%) apresentavam sintomas. Os limiares do ciclo eram similarmente baixos entre as pessoas completamente vacinadas (mediana 22,8) e as pessoas não vacinadas, não completamente vacinadas ou cujo status de vacinação era desconhecido (mediana 21,5), o que indica a presença de uma elevada carga viral também entre as pessoas completamente vacinadas. Nos EUA, em 30 de abril de 2021, foi reportado um total de 10.262 casos de COVID-19 em pessoas vacinadas, das quais 2.725 (26,6%) eram assintomáticas, 995 (9,7%) tinham-se recuperado e 160 (1,6%) falecido».

 

Além disso, temos também as estatísticas da Alemanha:

 

«Na Alemanha, 55,4% dos casos sintomáticos de COVID-19 em pacientes de idade igual ou superior a 60 anos era relativo a indivíduos completamente vacinados, e esse percentual aumenta a cada semana. Em Münster (…) foram reportados novos casos de COVID-19 em pelo menos 85 (22%) das 380 pessoas que estavam completamente vacinadas ou que se tinham recuperado do COVID-19 e que frequentavam uma discoteca».

 

Portanto, «as pessoas vacinadas têm um risco inferior de contrair a forma grave da doença, mas permanecem sendo uma parte relevante da pandemia». 

 

Incontestavelmente; não podia ser diferente. Ponto.

 

Por isso, disse o doutor Kampf, é «errado e perigoso falar em pandemia dos não vacinados».

«Convido os funcionários e cientistas de alto escalão a pararem a estigmatização inapropriada das pessoas não vacinadas, inclusos os nossos pacientes, colegas e outros concidadãos, e a fazerem um esforço maior para reunir a sociedade»

 

Mesmo porque, como é usual dizer, quem não conhece a história está destinado a repeti-la: «historicamente, sejam os EUA que a Alemanha causaram experiências negativas ao estigmatizar parte da população em razão da cor de pele ou da religião».

 

«Convido os funcionários e cientistas de alto escalão a pararem a estigmatização inapropriada das pessoas não vacinadas, inclusos os nossos pacientes, colegas e outros concidadãos, e a fazerem um esforço maior para reunir a sociedade».

 

Kampf conclui o breve mas incisivo artigo com a declaração de conflito de interesse: ele não tem nenhuma.

 

Quantos médicos que vão às nossas redes de televisão podem dizer o mesmo?

 

 

 

 

Tradução de Flavio Moraes Cassin, cujas opiniões pessoais não coincidem necessariamente com aquelas expressadas neste artigo.

 

 

Articolo originale in italiano.

 

 

 

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