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Maçonaria e a vacinação

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Nesta semana a maçonaria italiana expressou o seu pleno apoio ao passe das vacinas.

 

Conforme reportado pela agência de notícias Adnkronos, seja o Grande Oriente da Itália que a Grande Loja da Itália – que são duas almas separadas da maçonaria nacional – posicionaram-se muito favoravelmente à implementação do “passaporte” da vacina.

 

Mais além, parece que os homens do avental tenham recebido e colocado em prática de imediato a ordem:

 

«Entra-se na Loja somente com o green pass, que nós estabelecemos como obrigatório; a mesma prescrição valerá obviamente para o evento que promoveremos nos dias 1° e 2 de outubro, no centro de conferências de Rimini, para o tradicional encontro anual da grande loja, do qual participarão cerca de 2.500 pessoas», declarou o grão mestre do Grande Oriente da Itália (GOI), Stefano Bisi.

 

«Na Loja entra-se somente quem vacinou-se, tenha feito o teste rápido nas últimas 48 horas ou já tenha recuperado-se do COVID. E para ingressar dever-se-á superar três passagens por três averiguações: fora da sede, para mostrar o green pass juntamente ao documento de identidade pessoal; no momento do ingresso, para o controle da temperatura corporal; e à porta de entrada, para a leitura do QR Code específico do evento. Além disso, todo o pessoal que trabalha na organização do evento e na recepção dos convidados foi vacinado com ambas as doses».

 

«Eu me vacinei, assim como a maior parte dos meus irmão maçons», declara o grão mestre Bisi.

Nesta semana a maçonaria italiana expressou o seu pleno apoio ao passe das vacinas.

 

A concorrente Grande Loja da Itália, nascida após uma separação do GOI em 1908, mantém a mesma posição.

 

«A vacina é a única arma capaz de, se não derrotar, pelo menos conter o COVID e a difusão de eventuais e sucessivas variantes do vírus: não vejo outra saída, pelo menos por enquanto, para que possamos retornar àquela que, neste momento, definimos como vida normal», diz, sempre a Adnkronos, Luciano Romoli, o grão mestre venerável da Grande Loja da Itália.

 

«A Grande Loja move-se no perímetro das normas, que todos nós presumimos nasçam de considerações de caráter médico e sanitário. Todas as nossas reuniões e cerimônias são realizadas com a apresentação obrigatória do green pass ou do teste negativo e mediante pleno e convicto respeito às prescrições», acrescenta o grão mestre Romoli.

 

As cerimônias oficiais regionais da Grande Loja serão realizadas «com total respeito à todas as leis e também aos conselhos dos ilustres médicos», prossegue o grão mestre venerável. O qual, assim como o seu colega maestro Bisi, relembra que «a grande maioria dos nossos afiliados são vacinados, com a firme convicção de que, quanto mais se vacina, mais se restringe a área de risco».

A História mostra como maçonaria e vacinação têm trajetórias entrelaçadas; e que muitos famosos médicos que nos últimos dois séculos difundiram a vacinação foram afiliados às Lojas, frequentemente de maneira escancarada.

 

Aqueles que nos últimos anos seguiram Renovatio 21 não ficarão espantados ao descobrir que o avental maçônico é um super-vacineiro. Acenamos a esse fato múltiplas vezes, apesar de não haver uma literatura específica sobre a questão. Se trata-se de uma determinação interna, deve ser muito importante, visto que é mantida o máximo possível em segredança.

 

É necessário compreender que não trata-se somente da opinião racional dos maçons atuais perante à ordem do dia, isto é, à pandemia do COVID. Trata-se, em vez disso, de um fenômeno histórico, de um padrão que observamos repetir-se ao longo dos séculos.

 

A História mostra como maçonaria e vacinação têm trajetórias entrelaçadas; e que muitos famosos médicos que nos últimos dois séculos difundiram a vacinação foram afiliados às Lojas, frequentemente de maneira escancarada.

 

Michele Francesco Buniva (1781-1834) foi um veterinário, botânico e «patriota» (com períodos de exílio na França), mas é conhecido sobretudo por ter sido o médico responsável pela introdução da vacinação no estado do Piemonte. Buniva aderiu à Loja Des Sinceres Amis no dia 8 de outubro de 1806. Em 1799, Buniva foi nomeado chefe da Loja maçônica de Pinerolo. Ele seguramente tinha contatos internacionais: em 1800 tornou-se membro do «Comitê parisiense da vacina», tendo viajado à Inglaterra para aprender a técnica de Edward Jenner, o médico de zona rural que apenas três anos antes – em 1797 – tinha começado a difundir a sua vacinação antivaríola.

O próprio Jenner – mas isso é bem conhecido – era maçom

 

O próprio Jenner – mas isso é bem conhecido – era maçom; tornou-se pedreiro livre no dia 30 de dezembro de 1802, na Loja Faith and Friedship #449. De 1812 a 1813 prestou serviço como mestre venerável da Royal berkeley Lodge. De acordo com algumas fontes, ele esteve presente em várias cerimonias maçônicas até praticamente a sua morte. Não apenas Edward: o esquadro e o compasso eram adereços constantes na sua família – o sobrinho de Edward, Henry Jenner, foi Mestre pelos dois primeiros anos da Loja de Bristol e, em seguida, o respectivo grão mestre. Robert F. Jenner, filho de Edward, foi Mestre de Loja em 1828, 1828, 1847 e 1848, enquanto um outro sobrinho, o Reverendo G.C. Jenner, foi Secretário de Loja e Grande Capelão Provincial em Bristol.

 

Vincenzo Comi (1765 – 1830), um médico e químico, também considerado um «patriota» pela História nacional (fundou a Sociedade Patriótica de Teramo), foi quem introduziu a vacinação antivaríola no estado do Abruzzo. Qualificado como «médico e químico teramense, membro da Loja fundada em 1775». Comi foi amigo do teramense Melchiorre Delfico, personagem ao qual foram atribuídas a titularidade de várias lojas maçônicas.

 

No dia 22 de dezembro de 1888 foi instituída a lei 5.849, «acerca da tutela do saneamento e da saúde pública», mais conhecida com lei Crispi-Pagliani. Trata-se da primeira grande reforma sanitária do país criado a partir do (maçoníssimo) Ressurgimento (movimento que levou à unificação da península italiana). A lei criou dentro do Ministério dos Negócios Internos uma Direção sanitária, praticamente sugerindo que a Saúde fosse, para o poder, uma questão de ordem pública, objeto de informação e repressão. De fato, a lei Crispi-Pagliani obrigava as prefeituras a denunciarem a incidência de doenças contagiosas, e, portanto, a vacinar os cidadãos compulsoriamente. Por coincidência, ambos os signatários eram maçons. Francesco Crispi (1818-1901) foi o grão Mestre da Loja maçônica do GOI em Palermo, chamada «I Rigeneratori del 12 gennaio al 1860 Garibaldini». Diz-se, portanto, que em 1862 o próprio Crispi tenha presidido a cerimônia de iniciação de Garibaldi na maçonaria. Luigi Pagliani (1847-1932), médico higienista, foi iniciado em 1888 na loja maçônica da capital «Cola di Rienzi» (afiliada ao GOI). Na década de 1890, ele tornou-se Conselheiro da Ordem e membro da Comissão de solidariedade maçônica. Reeleito ao Conselho da Ordem do GOI, foi nomeado em 1908 membro efetivo do Supremo Conselho do Rito escocês antigo e aceito. Pagliani era um perseguidor de Padres: relembremo-nos de quando, em 1907, ele trovejou contra o catecismo no ensino fundamental.

 

O caso mais clamoroso é o de Luigi Sacco (1769-1836), um outro personagem que, inscrito na maçonaria, promoveu a vacinação da população, particularmente da parcela mais renitente por questões espirituais (naqueles tempos a vacinação era considerada pelo povo como um tipo de bestialidade contranatural). Sacco chegou ao ponto de confeccionar e distribuir uma falsa homilia (publicada em um opúsculo intitulado “Homilia sobre o Evangelho do XIIIº domingo após Pentecostes) em nome de um prelado inexistente de uma existente cidade alemã (o «bispo de Goldstat») que incitava os fiéis católicos a vacinarem-se, dissolvendo-lhes os escrúpulos. A carta foi enviada a muitos párocos para que a inserissem nas suas próprias homilias. É difícil não enxergar  aqui, além de uma fraude vistosa, também o desprezo pelo povo católico e seus pastores. Sacco foi um antecipador também do green pass: ele forneceu ao governo os nomes de 130 mil pessoas que tinha vacinado no norte da Itália e de cerca de outras 120 mil nas províncias vênetas. Em suma, vacinações e bancos de dados já andavam de braços dados 200 anos atrás – tudo, assim como hoje, temperado com mentiras e fake news. No fim de sua carreira, ele gabou-se de ter inoculado um milhão e meio de pessoas, das quais 500 mil pessoalmente. Um verdadeiro Terminator vacinal da primeira metade do século XIX, um vaccinator sem escrúpulos com cujo nome foi erguido um importante hospital e nomeadas só Deus sabe quantas ruas nas cidades italianas. 

 

A lista de maçons vacinadores poderia ir avante, talvez até os dias atuais.

Muitos médicos, muitos cientistas, farmacêuticos, etc., todos orbitando a invenção de Jenner (alguns parecem até mesmo antecipar os seus desdobramentos!), todos convencidos, apesar da resistência da população, da missão de vacinar o maior número possível de pessoas possível. Todos em contato entre si, todos em posição de estipular programas gigantescos de vacinação em pouquíssimo tempo.

 

Era maçom – foi inciado na Loja Fidelity nº 3, no dia 11 de fevereiro de 1885 – Henry Solomon Wellcome (1854-1936), fundador da grande indústria farmacêutica Wellcome, que em 1995 fundiu-se com a Glaxo. O grupo, após ulteriores fusões, tornou-se a atual GSK, empresa Big Pharma de ponta da indústria da vacinação. Em abril de 2014, a Novartis e a Glaxo estipularam um acordo de mais de 20 bilhões de dólares americanos, com base no qual a Novartis cedeu a sua atividade de produção de vacinas à GSK e, em compensação, adquiriu as atividades desta relacionadas ao tratamento de câncer. Nos últimos anos a GSK comprou outras empresas produtoras de vacinas, consolidando o seu papel de potência mundial na produção de imunizantes. As suas instalações e laboratórios estão espalhados por todo o mundo. Como diz orgulhosamente no seu site, «é a única empresa de biotecnologia a pesquisar, desenvolver, produzir e distribuir vacinas na Itália».

 

Et si parva licet [N.T.: “e se podemos comparar as coisas pequenas com as grandes…]: um famoso virologista adepto à vacinação, que adquiriu notoriedade por meio das redes sociais, teve seu nome incluso em uma lista de maçons publicada em um certo site. Ele negou. Já que não temos como corroborar a veracidade dessa lista, acreditamos nas palavras do doutor. Todavia, devemos notar que naquele documento constavam os nomes de médicos que, diz-se, posteriormente teriam sido vistos em círculos antivacinas. Quem sabe se é verdade; e se é verdade, quem sabe o porquê…

 

Em suma: muitos médicos, muitos cientistas, farmacêuticos, etc., todos orbitando a invenção de Jenner (alguns parecem até mesmo antecipar os seus desdobramentos!), todos convencidos, apesar da resistência da população, da missão de vacinar o maior número possível de pessoas possível. Todos em contato entre si, todos em posição de estipular programas gigantescos de vacinação em pouquíssimo tempo.

Vocês estarão perguntando-se: por quê? Porque a maçonaria teria esse interesse pela vacinação e o seu processo?

 

Vocês estarão perguntando-se: por quê? Porque a maçonaria teria esse interesse pela vacinação e o seu processo?

 

Podemos tentar dar-lhes uma resposta. Como escrito várias vezes pela Renovatio 21, faz anos que circula essa ideia de que a vacina seja um «batismo laico», palavra à qual é sempre necessário sintonizar as antenas, visto que «laico», no contexto de uma nação fundada pelos homens do avental, significa muitas vezes «maçônico».

 

Quem descreveu isso, preto no branco, foi o escritor britânico Samuel Butler: «a vacinação é o sacramento médico correspondente ao batismo». Todavia, tal fórmula reemerge ciclicamente no discurso público dos progressistas italianos em diferentes décadas; por exemplo, em 2009, ou em 2017, quando, com a lei Lorenzin, alguns deles começaram a difundir a ideia de um «batismo laico».

 

«A vacinação é um batismo laico. Acolhe as crianças na sociedade protegendo-as e protegendo os demais de graves doenças. Parece-me que, no fundo, não faltem similaridades com o batismo religioso».

A finalidade é uma substituição religiosa. O cristianismo, ou o seu fétido destroço que ainda resta, deve ser substituído definitivamente por uma religião laica, uma religião do progresso, da ciência, etc.; isto é, com o conjunto de crenças maçônicas exibidas mais ou menos ostensivamente.

 

Estamos, portanto, perante a uma bela confissão: a finalidade é uma substituição religiosa. O cristianismo, ou o seu fétido destroço que ainda resta, deve ser substituído definitivamente por uma religião laica, uma religião do progresso, da ciência, etc.; isto é, com o conjunto de crenças maçônicas exibidas mais ou menos ostensivamente.

 

A Transcendência, o divino, devem ser substituídos pelo racionalismo e pela matéria. O Deus da Vida tem de ser assassinado para que, no seu lugar, seja entronado o Grande Arquiteto, um programador ao qual a Vida deve submeter-se.

 

Assim como milhões de seres humanos atualmente submetem as suas células ao plano de vacinação mundial; assim com a vida é submetida ao programador para a reprodução (com hormônios esterilizantes, abortos, crianças sintéticas produzidas em laboratório).

 

A destruição da Igreja e de sua influência sobre a população é, e sempre foi, a razão de ser da Maçonaria. Agora, o seu objetivo está próximo de se concretizar. A maluquice mundial do COVID sem dúvidas contribuiu para isso; mas foi sobretudo a Igreja quem deu-lhe uma mão nos últimos anos.

A Transcendência, o divino, devem ser substituídos pelo racionalismo e pela matéria. O Deus da Vida tem de ser assassinado para que, no seu lugar, seja entronado o Grande Arquiteto, um programador ao qual a Vida deve submeter-se.

 

Porque, estava escrito em um inteligentíssimo manual maçônico de dois séculos atrás, para a conquista da sociedade:

 

«O quê nós devemos buscar e esperar, assim com os judeus esperam pelo Messias, é um Papa que esteja de acordo com as nossas necessidades (…) somente com este, para remodelar a rocha sobre a qual Deus ergueu a Sua Igreja (…) Nós temos o dedo mindinho do sucessor de Pedro engajado no complô, e esse dedo mindinho vale, para essa cruzada, por todos os Urbanos II e todos os São Bernardos da Cristandade. (…) ora, portanto, para assegurar-nos um Papa que seja conforme ao nosso coração, trata-se, antes de tudo, de formar, para esse Papa, uma geração digna do reino que nós desejamos (…) Querem revolucionar a Itália? Busquem pelo Papa cuja descrição acabamos de fazer» (Instrução secreta da Alta Vendita, citada em Delassus, O problema do momento presente)

 

Sim. Um Papa conforme ao coração deles. Um Papa vacinador.

 

Temos.

 

 

Roberto Dal Bosco

 

 

Tradução de Flavio Moraes Cassin

 

Articolo originale pubblicato in italiano

 

 

 

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